Se tem uma
coisa que eu detesto, ok são muitas as coisas que eu detesto, esta
faz parte da minha extensa lista: Coisas que eu não queria ter que
fazer. Ufa!
Bem, é
ter que revisar os meus textos, principalmente porque escrevo por
impulso, assim eu sempre deixo essa tarefa chatinha para o dia
seguinte, ou melhor, semana seguinte, mês ou até ano.
Ao que,
quando vou reler o que escrevi me pergunto, onde estava com a cabeça
pra escrever essa porcaria? O que eu estava pensando quando juntei
essas, que agora não fazem sentido nenhum.
Talvez
seja porque hoje não sou mais a mesma pessoa que era ontem, ou na
semana passada, sobretudo
não voltarei a ser.
O certo é
que estou sempre aprendendo coisas novas, vivendo coisas novas, e
coisas que me incomodavam no passado, já não incomodam mais. Pois
estou aprendendo a me incomodar com coisas novas, como o vício de
alguns em smartphones.
Seja como
for eu reviso todo o texto, como também vou revisando a minha vida.
Nossa como é difícil entender a minha letra, da mesma maneira é
difícil decifrar o que eu queria em determinados momentos, tantos os
passados, como no presente e principalmente do futuro.
Enfim
aprendi que revisar é reviver o que já havia sido arquivado,
deixado de lado, colocado no fundo do baú, ou até mesmo deletado da
memória, para que assim fosse possível preencher com outras
memórias.
Algo como
discutir consigo mesmo as opiniões passadas, e criar opiniões
novas, teorias novas, dissertar sobre o que um dia foi “eu”. E o
que serei amanhã.
Antes do
texto ser publicado ele pode ser revisado, revisado, exaustivamente
melhorado, infelizmente viver não pode ser assim tão programado.
Você erra, e erra novamente tentando acertar, ou simplesmente
desiste de acertar e continua errando.
Enfim
terei que revisar os meus textos, não tão obsessivamente como
Tolkien, só o suficiente para não escrever bobagens. Agora de fazer
bobagens eu não posso abrir mão, elas fazem parte dos mistérios de
saber viver, e de quem eu sou.
ABOUT THE AUTHOR
Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.
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