Filme A Matemática do Amor


Uma menininha vê o seu pai cair em uma pista de corrida, após sofrer um ataque em conseqüência de uma grave doença, sem saber o que fazer pra ajudar a garotinha faz uma promessa ao universo, ela abre mão de tudo o que mais gosta e que a deixa feliz em troca do retorno da saúde de seu pai. E como isso não fosse o suficiente ela acredita que através da matemática vai encontrar algo que possa ajudar o se pai.
Essa é a historia do filme A Matemática do amor, que eu quase desiste de assistir por causa desse título horroroso, vou reclamar novamente das traduções de títulos de filmes no Brasil, que em alguns casos são ridículas e nos levam a falsa expectativas sobre o filme.
Assim que vi a atriz Jessica Alba me perguntei o porque eu não lembrava desse filme, o porque ele ainda não havia passado pela tela do meu computador, e cheguei a conclusão de que o problema era o título do filme, porque sim eu havia ouvido falar desse filme, me lembrei assim que vi o cartaz dos EUA. Agora chega de blá, blá, blá e vamos mergulhar de cabeça no filme.
O filme fala sim sobre amor, mas não o tipo de amor que o título nos sugere, mas o amor incondicional, do amor que é capaz de qualquer sacrifício em troca da felicidade de outra pessoa, claro que na minha opinião é um tanto exagerado abrir mão totalmente da sua vida por outra pessoa, mas estou sempre a favor do amor, seja ele qual for.
Mona Gray se tornou uma jovem que passou vida inteira em penitencia, na esperança de assim ajudar o seu pai. Mona também acreditava que através dos números encontraria a cura para o seu pai, assim ela criou uma obsessão pelo seu vizinho que era um professor de matemática que carregava números numa corrente no pescoço, o que fez com que Mona criasse a teoria de que os números tinham uma ligação com o humor do professor.
Até que, certo dia a mãe de Mona a coloca para fora de casa, porque acredita que já está na hora da garota se virar sozinha. Então Mona sente o seu mundo cair. Tudo ao que ela se agarrou a anos é tirado dela. Agora Mona precisa encarar a vida que ela sempre deixou de lado, na esperança de curar o seu pai.


Como Mona, interpretada por Jessica Alba, passou a vida abrindo mão de tudo pela saúde do pai, ela não tinha experiência de vida, não sabia como se virar sozinha se tornou uma jovem solitária e sem graça, que desistiu de se formar numa boa faculdade, para manter a sua eterna penitencia.
Quando sua mãe a coloca para fora de casa e aluga um apartamento para ela morar, a jovem se vê sozinha e sem saber o que fazer com a sua própria vida. Ainda pra ajudar sua mãe mente em uma escola e arruma emprego de professora de matemática para Mona.
Esses são os desafios de Mona aprender a viver e interagir socialmente com outras pessoas. Assim durante a sua jornada de descobrimento de si mesma Mona descobre que outras pessoas também tem problemas, mas apesar de tudo não abriram mão de tentar ser feliz.
No final do filme - cuidado spoiler - Mona diz a seguinte frase:
Amar não significa que você tenha que sacrificar partes de você”.
Enfim eu escrevi essa introdução todinha só por causa dessa frase. Afinal Mona precisou ser expulsa de casa para descobrir que o mundo não girava em torno do pai dela, e que exitem outras pessoas por ai sofrendo, mas que não desistem de sonhar e viver. Alias coisas maravilhosas podem acontecer mesmo em meio a uma tempestade, acontece que uma hora elas passam. Ao que o amor pode estar presente em todos os lugares.

  

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ABOUT THE AUTHOR

Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.

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