O amor na poesia de Fernanda Mello

A minha relação com a poesia nunca foi lá muito boa, somente depois que eu fiz um curso de iniciação a criação literária aprendi a valorizar mais esse tipo de texto literário, porque eu sempre achei algo muito difícil e no geral eu não entendi nada do que o autor quis dizer.
Mas com a música era diferente, acho que como tenha a voz e a interpretação juntas, uma complementava a outra e eu sempre consegui extrair o máximo dessa arte. Gosto de pensar que cantores são artistas que transmitem sentimento em palavras.
Bem como os poetas são artistas que transmitem sentimentos em versos, rimas, aliterações, entre outras coisas que a língua permita.
Mesmo na época em que eu não entendia lhufas de poesia, apesar de ter aprendido a contar sílabas poéticas nas aulas de português, entretanto, a redação e eu nunca fomos melhores amigas, mas o meu ouvido para boas histórias sempre foi muito bom. Acho que anos ouvindo contos de assombração me tornaram uma pessoa mais sensível a narrativas.
Agora você me pergunta o porque de tanta introdução? Porque eu esta a fim e pronto.
E também porque eu adoro falar de literatura e poesia. Mas agora vou falar de um outro assunto que gosto muito música, devo confessar que faz muito tempo que não escuto radio e, nem vejo clipes na MTV porque nada me interessa ultimamente, estamos sofrendo de falta de coisa interessante pra dizer, e falando sério o meu ouvido não é penico.
Pois bem, posso afirmar que quando ouvi pela primeira vez a música do Jota Quest “O que eu também não entendo”, foi identificação a primeira vista. Essa música fala de coisas simples de um jeito descompromissado, estava bem ali, todas as coisas que eu gostaria de dizer e não sabia como, enfim achava que tinha sido feita só pra mim. Mas quem teria tanta sensibilidade para escrever algo tão lindo?
E o tempo passou, até que um dia vi o Rogério Flausino dizer num programa de televisão, que eu não lembro qual era, devo ter apagado da minha memória junto com o Faustão.
Aqui eu abro um adendo: sou obrigada a ver esse tipo de programa “ruim” graças a minha mãe, visto que no controle remoto dela só existem os números 4, 5, 7 e 9 (somente aos sábados pra ver o programa do Leão).
O que me leva a refletir o porque eu pago TV por assinatura?
Mas voltando ao Rogério Flausino, ele disse que a música tinha sido composta por uma mulher, pausa pro Chapolin Colorado aparecer e gritar:
- Suspeitei desde o princípio.
Só que na época a minha curiosidade não foi tão longe e, essa informação ficou guarda por um bom tempo, muito tempo mesmo. Sempre ele o tempo.
Acontece que vieram outras músicas do Jota Quest que pareciam conversar comigo, sobre mim, e para mim. São elas “Mais uma vez”, “Só hoje”, entre outras.
Então num dia que a falta do que fazer me dominou (lê-se hoje eu não estou a fim de trabalhar). Eu finalmente dei um Google nas músicas e cheguei até a escritora Fernanda Mello, e putz a mulher é muito boa mesmo.
Ela tem um site onde escrever textos sobre o amor, a amizade e alma feminina, vamos assumir que apesar de sermos modernas ainda somos mulherzinhas, não como nos livros da Jane Austen, mas românticas sim.
A prosa de Fernanda é leve e simples, nada de textos e orações complicados que é difícil e, sinceramente, algumas vezes chatos, de alguns autores que se perderam na sua paixão pela língua, ou culto a própria inteligência. Contudo é possível encontrar muita paixão pela poesia, e pela escrita, ela escrever como se estivesse dividindo as sua vida conosco. Como se fosse amigos de longa data.
Fernanda também tem um canal no Youtube onde posta vídeos que falam de dúvidas existências e, novamente o amor. Acho que esse é um tema recorrente no trabalho dela e, “eu gosto muito”. #Tchan
Seja como for escrevi esse texto para fazer uma pequena homenagem a ela, quem sabe um dia ela venha a ler isso.

Bem este é o site dela, foi de onde eu copiei as fotos.

Aqui está o link para o canal dela no Youtube, com vídeos bem legais.


Vou colocar aqui também o meu video favorito.


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ABOUT THE AUTHOR

Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.

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