A minha
relação com a poesia nunca foi lá muito boa, somente depois que eu
fiz um curso de iniciação a criação literária aprendi a
valorizar mais esse tipo de texto literário, porque eu sempre achei
algo muito difícil e no geral eu não entendi nada do que o autor
quis dizer.
Mas com a
música era diferente, acho que como tenha a voz e a interpretação
juntas, uma complementava a outra e eu sempre consegui extrair o
máximo dessa arte. Gosto de pensar que cantores são artistas que
transmitem sentimento em palavras.
Bem como
os poetas são artistas que transmitem sentimentos em versos, rimas,
aliterações, entre outras coisas que a língua permita.
Mesmo na
época em que eu não entendia lhufas de poesia, apesar de ter
aprendido a contar sílabas poéticas nas aulas de português,
entretanto, a redação e eu nunca fomos melhores amigas, mas o meu
ouvido para boas histórias sempre foi muito bom. Acho que anos
ouvindo contos de assombração me tornaram uma pessoa mais sensível
a narrativas.
Agora você
me pergunta o porque de tanta introdução? Porque eu esta a fim e
pronto.
E também
porque eu adoro falar de literatura e poesia. Mas agora vou falar de
um outro assunto que gosto muito música, devo confessar que faz
muito tempo que não escuto radio e, nem vejo clipes na MTV porque
nada me interessa ultimamente, estamos sofrendo de falta de coisa
interessante pra dizer, e falando sério o meu ouvido não é penico.
Pois bem,
posso afirmar que quando ouvi pela primeira vez a música do Jota
Quest “O que eu também não entendo”, foi identificação a
primeira vista. Essa música fala de coisas simples de um jeito
descompromissado, estava bem ali, todas as coisas que eu gostaria de
dizer e não sabia como, enfim achava que tinha sido feita só pra
mim. Mas quem teria tanta sensibilidade para escrever algo tão
lindo?
E o tempo
passou, até que um dia vi o Rogério Flausino dizer num programa de
televisão, que eu não lembro qual era, devo ter apagado da minha
memória junto com o Faustão.
Aqui eu
abro um adendo: sou obrigada a ver esse tipo de programa “ruim”
graças a minha mãe, visto que no controle remoto dela só existem
os números 4, 5, 7 e 9 (somente aos sábados pra ver o programa do
Leão).
O que me
leva a refletir o porque eu pago TV por assinatura?
Mas
voltando ao Rogério Flausino, ele disse que a música tinha sido
composta por uma mulher, pausa pro Chapolin Colorado aparecer e
gritar:
-
Suspeitei desde o princípio.
Só que na
época a minha curiosidade não foi tão longe e, essa informação
ficou guarda por um bom tempo, muito tempo mesmo. Sempre ele o tempo.
Acontece
que vieram outras músicas do Jota Quest que pareciam conversar
comigo, sobre mim, e para mim. São elas “Mais uma vez”, “Só
hoje”, entre outras.
Então num
dia que a falta do que fazer me dominou (lê-se hoje eu não estou a
fim de trabalhar). Eu finalmente dei um Google nas músicas e cheguei
até a escritora Fernanda Mello, e putz a mulher é muito boa mesmo.
Ela tem um
site onde escrever textos sobre o amor, a amizade e alma feminina,
vamos assumir que apesar de sermos modernas ainda somos mulherzinhas,
não como nos livros da Jane Austen, mas românticas sim.
A prosa de
Fernanda é leve e simples, nada de textos e orações complicados
que é difícil e, sinceramente, algumas vezes chatos, de alguns
autores que se perderam na sua paixão pela língua, ou culto a
própria inteligência. Contudo é possível encontrar muita paixão
pela poesia, e pela escrita, ela escrever como se estivesse dividindo
as sua vida conosco. Como se fosse amigos de longa data.
Fernanda
também tem um canal no Youtube onde posta vídeos que falam de
dúvidas existências e, novamente o amor. Acho que esse é um tema
recorrente no trabalho dela e, “eu gosto muito”. #Tchan
Seja como
for escrevi esse texto para fazer uma pequena homenagem a ela, quem
sabe um dia ela venha a ler isso.
Bem este é
o site dela, foi de onde eu copiei as fotos.
Aqui está
o link para o canal dela no Youtube, com vídeos bem legais.
Vou
colocar aqui também o meu video favorito.
ABOUT THE AUTHOR
Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.
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