Paulistanas 2017 - Vamos falar sobre o poder do feminino


25 de janeiro o dia amanheceu ensolarado em São Paulo, visto que a chuva resolveu dar uma trégua e presentear Sampa com uma tarde quente de céu azul. Assim que cheguei à entrada do Instituto Tomieh Otake o dia não podia estar mais lindo. Com os barzinhos do entorno repleto de gente que teve um dia de folga do trabalho e saiu para levar a roupa pra secar. Já estava na hora de eliminar o mofo e bolor do tempo úmido.
Quando o elevador parou no quinto andar e abriu as portas fui recebida por duas garotas sorridentes, usando camisetas com a frase “Girl Power”, sim eu estava num evento direcionado ao público feminino o Paulistanas 2017. No salão corredores de cadeiras enfileiradas e um palco esperavam pelos palestrantes do dia. Já que havia chegado cedo resolvi dar uma voltinha e conhecer todo o espaço. Comi pipoca goumert, tomei uma bebida que veio com uma uva flutuando no copo e sorvete de cereja com pedaços de chocolate. Ainda bem que não faço dieta, já que esse não é um dos meus problemas. Depois de fotografar todo o ambiente eu sentei e esperei pelo inicio do evento.


Uma visita à alma feminina

O evento foi organizado por Clarissa e Nathália da Kind, que só foi possível graças a uma campanha de crowdfunding feita no Catarse, na qual se arrecadou a grana necessária para a execução. Durante o evento algumas das recompensas foram entregues para os apoiadores do projeto.
A primeira palestra foi tão rápida que de repente acabou. Ops! Era sobre o que mesmo? Yael Steiner falou brevemente sobre fracasso e indicou um site bem interessante o Fuck Up Nights, um lugar onde as pessoas compartilham suas experiências fracassadas, uma coisa que a gente tende a evitar no Brasil, só falamos e disseminamos o sucesso, mas antes de chegar ao sucesso muita coisa dá errado.
A segunda palestrante do dia foi Camila Holpert cujo trabalho para a Molico eu já tinha visto no Youtube no dia anterior enquanto eu me preparava para o evento, ainda bem que vi os vídeos em casa porque chorei ao ouvir a história do Marcos Lopes dentro do projeto #OValorDoFeminino, esse vídeo me impactou tanto que vou escrever um texto só sobre ele futuramente.
Camila falou sobre o resgate de princípios humanos que são mais ligados ao feminino, acerca do preço do sucesso, o que as mulheres tiveram/têm que abrir mão em busca do triunfo. É um projeto bem legal que vale a pena pesquisar mais sobre.


A terceira palestrante do dia era a que eu mais esperava, pois já tinha dado uma espiada no trabalho dela e temos em comum o apreço pelas memórias afetivas.  Ana Holanda tem uma página no facebook chamada Minha Mãe Fazia, na Page ela fala sobre gastronomia através de textos recheados de lembranças de sua infância, por isso o tema escolhido para a sua palestra foi #Afeto.
Depois de um breve intervalo, no qual eu comi e bebi novamente, tivemos o único homem escalado para falar no evento. Gustavo Gitti falou sobre #Felicidade, no meio do discurso ele falou algo que ficou gravado na minha memória e ocupou as minhas noites de sono com reflexões sobre:
“Comece onde você está, com os problemas que você está e com o corpo que você tem agora.”
O que me fez pensar “cara é isso, a gente não tem que esperar as coisas melhorarem pra fazer alguma coisa, temos que começar já pra que as coisas comecem a melhorar no processo”. Ou pelo menos pra nos manter ocupados, assim pensamos menos em como as coisas estão ruins. Isso mudou a minha vida, pelo menos naquele dia, hoje eu voltei ao meu estado  normal. Hahahahahahaha


Quem compareceu no evento também para falar um pouco sobre suas experiências foi  Jout Jout, que eu conheci por intermédio de uma amiga que compartilhou um vídeo dela. Julia é uma youtuber que tem um canal onde fala sobre tudo o que tem vontade, tanto que o tema da palestra dela foi verdade, na qual ela falou sobre o conceito de verdade ligado ao significado “verdadeiro é o que não é oculto”.
A última palestrante do dia veio direto da terrinha de mãinha, Flaira Ferro é uma pernambucana de Recife, dançarina, pesquisadora, atriz, cantora e professora de dança, apesar de ter falado pouco conseguiu deixar a sua marca no evento.
O Paulistanas ainda teve um pocket show com Michele Cordeiro que cantou sucessos dos anos 90 - Como Kiss Me - e Amy Winehouse.
Bem eu tentei fazer um breve resumo de tudo o que aconteceu no evento Paulistanas 2017, futuramente eu “pretendo” transcrever todas as palestras e postar aqui no blog. Tudo estava muito lindo e organizado, fui muito bem recebida por todos e saí de lá como muitas histórias pra contar e certa de que vai dar certo.


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ABOUT THE AUTHOR

Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.

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