Comic Con 2016 - Foi épico


Apesar das horas perdidas na fila girando mais que o peão da casa própria, de esperar por horas o transporte até o Jabaquara pra voltar pra casa, a CCXP, como chamada pelos mais íntimos, foi sensacional.
Já fazia algum tempo que eu não participava desse tipo de evento, o último foi o Anime Friends e isso faz mais de 5 anos, já que fiquei traumatizada pelo tanto de gente que tinha no local, e por não ter conseguido circular pela UniSant’Anna. Mas desta vez tomei coragem e encarei os 4, sim quatro, dias de Comic Con Expirience.
Pra não ficar perdendo tempo falando sobre coisas que acredito muita gente já deve ter falado, vou falar sobre a minha experiência no evento que se resumiu a “puts o que eu estou fazendo aqui mesmo?”.
Assim que eu entrei no pavilhão eram tantas as atividades que eu não sabia por onde começar, por isso me enchi de coragem e fui. Logo depois da fila do Cinemark encontrei um bolo de gente olhando pra cima, como sou curiosa e precisava saber quem era o cara em cima da torre que as pessoas se atiravam eu tive que perguntar:
-         Quem é aquele lá em cima?
-         O Jovem nerd.
-         Ahhhhhh! Tá.
Claro que eu continuei sem saber quem era, mas bola pra frente que está só começando.






Nossa olha ali é a She-Ra, e comecei a berrar o nome da She-Ra quando um rapaz se aproximou e disse:
-         Esta não é a She-Ra, é a Teela.
Tudo bem eu errei o desenho.
Já no estande dos Creators, que fui visitar só pra ver quem estava lá, encontrei o funcionário mais empolgado da feira.
-         Moço quem é esse?
-         É o Fulano que dubla o personagem Sicrano do seriado The Walking Dead.
Obvio que eu fiz a minha melhor cara de interrogação.
-         Você assiste de The Walking Dead?
-         Não, mas eu conheço a série.
-         Então, é o Fulano vai lá tirar foto com ele, este cara é foda.
Dei uma olhadinha melhor dentro do estande.
-         Mas é um muleke!
-         Sim, mas ele é muito bom.
-         Prefiro o dublador do Wolverine, Keanu Reeves e Bruce Willis.
-         Não vai entrar lá não?
-         Não, nem conheço este cara.
Porém, voltei algumas vezes no setor dos Creators e confesso que não reconheci quase ninguém, só a MariMoon, mas não fui tirar foto com ela pra não revelar a minha idade.  Hahahahahaha
Já no setor dos cavaleiros do Zodíaco eu encontrei o mestre dos magos, caverna do dragão o desenho da minha infância, claro que eu tirei uma foto com ele. Vixi agora estou revelando a minha idade!






Assisti a saga das 12 casas do Zodíaco “a long time ago”, ainda me recordo da frustração que senti ao esperar pelo cavaleiro da casa de gêmeos, e não ter ninguém lá. Pra depois descobrir que ele era o próprio mal porque tinha duas caras, e então ficar feliz da vida. Claro que somos diferentes.
No espaço Twicht tinha uma atração que parecia a ponte do rio que cai do Faustão, cara não conseguia entender o porquê a pessoa subia naquela coisa pra ficar recebendo bolada no corpo.
Enquanto caminhava pelo corredor uma moça me abordou:
-         Quer um pôster da Moana?
Acho que não... eu vou fazer o que com isso?  Refleti um tempo sobre o assunto.
-         Pode pegar.
Agora tenho um pôster com mais de 1 metro em casa e não sei o que fazer com ele, acredito que vou cortar e fazer um quadrinho de parede.
Andar pelo pavilhão era um exercício de resistência, perdi várias atividades por pura preguiça de pegar fila, nos dois primeiros dias as coisas estavam tranquilas e favoráveis lá dentro, mas no sábado e no domingo estava lotado.






No domingo então, foi o dia do Juízo Final com gente vindo de todos os lugares de São Paulo pra entrar no pavilhão, descer a pé da estação Jabaquara era a melhor opção,  pois até de carro estava osso pra chegar.
Já estava no último dia quando entrei no auditório Cinemark no painel do Neil Patrick Harris, confesso que fui lá só pra xeretar o ambiente, afinal nem gosto tanto assim de How I met your mother, mas, o auditório era lindo. Pena que eu não consegui ver o Vin Diesel, esse sim eu gosto.
Bem, a Comic Con Experience passou e eu fechei o ano de 2016 num dos eventos mais surreais do planeta.


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ABOUT THE AUTHOR

Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.

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