Doutor Estranho - e minha mania de assistir filmes por impulso


Apesar de ter assistido esse filme no final de semana de estreia no cinema, só agora eu consegui um tempinho para comentar sobre ele, já estava quase desistindo de publicar esta resenha, porém tenho atrasado tanto coisa na minha vida que esta resenha é só mais uma. Aliás, este será o primeiro dos diversos textos que escrevi e não publiquei, vou tentar “ativar” este blog. Ops! Ativar é de outra equipe.


Vamos lá.

Devo confessar que só fui assistir Doutor Estranho por causa do ator Benedict Cumberbatch, também existe outro motivo obscuro que é melhor eu não revelar, que eu particularmente acho muito interessante, principalmente depois que assisti ao filme O Jogo da Imitação, acho que ele fica muito bem em papeis de personagens fora da casinha.
Stephen Stranger um neurocirurgião renomado e bem sucedido, com um ego que às vezes parecia maior que o de Tony Stark. A propósito, toda vez que pensava sobre isso não conseguia imaginar os dois contracenando na mesma sala, simplesmente não vai caber na tela, até perdi alguns minutos pensando em como eles vão administrar dois personagens com personalidades tão parecidas no próximo filme dos Vingadores sem deixar o filme aborrecido. Mas, isto é um assunto para o próximo filme dos Avengers.
Stranger é um médico que após sofrer um terrível acidente de carro perde os movimentos das mãos, e consequentemente a sua carreira brilhante. Inconformado com a sua situação, ele parte em busca da cura para a sua situação, e acaba por desembarcar em Katmandu. Lá encontra uma sociedade secreta onde os membros conseguem controlar o seu corpo com o poder da mente, e de lambuja descobre as diversas dimensões existentes e as forças malignas que querem destruir o nosso planeta. Ai, gente! Sou péssima tentando explicar eventos paranormais, dou risada até em filme de terror.




Quem é Stephen Stranger?

No transcorrer do filme esta pergunta não me abandonava, nem a música dos Beatles Lucy in the sky whit Diamonds que tocava em loop na minha mente, mesmo que eu achasse que os efeitos espaciais do filme estivessem mais para Yellow Submarine.
Então quando cheguei em casa, no dia seguinte é claro, dei um Hello Google no termo Doutor Estranho e descobri que a origem do personagem tem ligação com as crenças místicas que surgiram durante a década de 1960, bem como as viagens causadas pelo uso do LSD, que era a droga hit da época, e que são coisas que também influenciaram os clipes já citados dos Beatles. Em Lucy in the sky with Diamonds temos aquelas bolinhas hipnotizantes como as que aparecem no filme. Ademais, a minha memória visual nunca me desampara, muito menos meu BFF o Google.
Doctor Stranger é o tipo de personagem que eu gosto, uma pessoa normal que não é um poço de virtude, todas as decisões que ele tomou no filme foi para beneficio próprio, ele era egoísta, orgulhoso e soberbo, provar o quanto era fantástico era a sua vida. Até quando precisou mudar de vida não foi pensando no bem da humanidade, ele foi forçado a fazer o que tinha que fazer. Bem mais interessante que o chatinho do América. Uiiii!!!




Vamos falar da mocinha.

Todo super herói tem aquela mocinha que suspira por ele e no geral o tonto nem se dá conta, neste filme ela se chama Christine Palmer e foi interpretada pela atriz Rachel MacAdams, mais conhecida pelos romances que protagonizou. Eu até gosto dela, mas não acho que o casal convenceu, Rachel estava fraquinha e sem graça. Fiquei um tanto confusa com o excesso de coincidências do filme, visto que Rachel era a mocinha do filme Sherlock Holmes que foi protagonizado por Robert Downey Jr. que é o Homem de Ferro, e Benedict Cumberbatch é Sherlock da série inglesa, de mais a mais vamos ver esse povo todo junto num futuro próximo. Fiquei como a sensação de que Hollywood está com problemas na hora de escalar elenco, é muita repetição de papel como o ator Chris Evans o Capitão América que já foi O Tocha humana.
Também faz parte do elenco Tilda Swinton que me aterroriza desde Constantine, essa mulher com cara de moeda, duas faces da laranja, mas será o Benedito? Com a sua interpretação típica de Murilo Benicio virada na economia de expressões e gestos, ela interpreta a personagem Ancião que é líder do enclave, uma mulher misteriosa que tomou uma decisão ruim e vai pagar por ela, sim meu povo o Universo cobra caro as decisões erradas, mesmo as que parecem ser para o bem. Porque esse papinho de fiz isso por um bem maior não convence mais, safadeza e safadeza.




Como este filme foi todo baseado na jornada do herói de Joseph Campbell para completar o núcleo de personagens centrais temos o senhor Miyagi de Doctor Stranger o personagem Barão Mordo, interpretado por Chiwetel Ejiofor, apesar de o Ancião ser a pessoa que prega as crenças do clã Mordo era quem treinava Stephen. Eu poderia passar diversos parágrafos só explicando a jornada do herói, mas ninguém merece porque este texto já está ficando grande.
Agora o personagem mais legal do filme era a capa, sim Stephen tinha uma capa quase humana, com vontade própria e aquele efeito Super Homem que tanto amamos. Ops! Time errado novamente. As piadas do filme foram pontuais e temáticas, algumas eram tão geeks que até passaram despercebidas, especialmente para pessoas como eu que não entendem nadinha do universo Marvel.
O final do filme foi bem desenvolvido, não tivemos uma solução fácil do tipo uma solução mágica que poderia ser a saída fácil dentro deste contexto, já que dimensões paralelas e místicas eram um dos temas da história. Mesmo que eu me sinta tentada vou resistir e não contar o final.



Enfim, não entendi muita coisa do filme, saí do cinema com a minha melhor cara de interrogação. Os efeitos especiais eu achei muito anos 80, um tanto bregas, com aqueles efeitos luminosos exagerados tipo Tron, aqui estou me referindo ao de 1982, que também é um filme dos estúdios Disney. Agora vamos esperar para ver o que o Doutor Estranho vai causar assim que ele entrar para os Vingadores, quero ver brigas de egos entre ele e Tony Stark mediadas pelo Hulk que vai resolver tudo na porrada. Hahahahahahah

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ABOUT THE AUTHOR

Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.

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