Que venha 2016 - Ops! Ele já chegou.



Puxa, como o meu blog está largado, está parecendo caderno em final de ano letivo que ainda tem folhas em brancos, mas você não vê a hora de jogar ele numa gaveta e deixá-lo ali para sempre, e nem pensa em usar novamente porque não já está de olho num caderno novinho daquele so cutie da TV. Mais um ano passou e só o que importa é que outra etapa foi concluída. Adeus fundamental!
Mesmo que o meu pen drive esteja cheio de textos esperando serem publicados, eu não consigo encontrar motivação para ilustrar.
Afinal escreve é mais fácil, pois não precisa de tanta preparação basta ter uma caneta e um pedaço de papel, ultimamente estou usando o meu smartphone.  Até pensei em mudar de estratégia e começar a decorar os meus textos com fotografias, entretanto acredito que isso descaracterizaria a minha ideia original.
Mas qual era a ideia original mesmo?
Aliás, está aí uma coisa que se perdeu com o tempo. Por isso passei os últimos dias refletindo sobre isso e cheguei a uma conclusão no mínimo assustadora. Pausa para um fundo musical dramático. Eu só funciono quando as coisas vão mal, se está tudo calmo, tranquilo e dando certo eu me entrego ao marasmo e acabo procrastinando.
E no meio dos meus pensamentos eu acabei me lembrando das aulas sobre o romantismo, e comecei a achar que como eles eu preciso da dor para criar. Daí que entendi o porquê eles se entregavam a dor de tal modo que morriam disso. Então eu acordei. Eu não quero morrer, sofrer é algo que eu detesto, não existe nada de glamouroso na sofrência. Vejam só a cara do Pablo nos DVDs dele. Hahahahahaha! Sim eu já vi um show do Pablo em DVD, todos nós temos os nossos segredinhos obscuros que chutamos para baixo do tapete.
Assim eu estou confinada num dilema em minha vida “como ser criativa sem precisar recorrer ao é agora ou nunca”. Depois de meditar muito percebi que preciso desenvolver uma nova rotina de trabalho, para poder tirar o melhor proveito de tudo o que me cerca. Porém, encontrei outro problema “como fazer isso”. Claro que também constatei que se conseguisse criar uma rotina de trabalho para pessoas que gostam de procrastinar eu poderia ganhar a lot of money fazendo palestras motivacionais e ficar RYKA.
Enfim, escrevi este texto todo para dizer que sigo tão perdida quanto antes.
Às vezes é melhor dar um tempo para si mesmo, vou caminhar a passos lentos até encontrar o ritmo adequado, porque perfeito eu não acredito que existe. Talvez eu seja assim mesmo, uma pessoa cheia de altos e baixos, tem épocas que produzo muito, outras pouco ou nada. Confesso que isso não me assusta nem um pouco, certos dias penso que jamais voltarei a fazer nada que preste. Ok!  O jamais é meio novela mexicana, mas confesso que ocasionalmente sou dramática.
Em suma, o importante é continuar produzindo que entre as centenas de coisas ruins algo bom vai aparecer. Quem sabe nesse meio tempo descubra o que realmente gosto de fazer. No mês passado era desenhar, na semana passada ser poeta, ontem era escrever, hoje os meus dedos doem. Amanhã, bem o amanhã não sei. Todavia estou louca para descobrir!

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ABOUT THE AUTHOR

Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.

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