Filme - A Colina Escarlate


Assisti a esse filme na semana passada e devo admitir que não tenho, ainda,  uma opinião sobre ele, pois não consigo me decidir entre o curtir e não curtir. Vai ver o problema seja o fato de ele ser um tipo de filme que eu particularmente não gosto muito, só fui assistir ao filme por causa do nome de Guilhermo del Toro nos créditos, aliás, O Labirinto do Fauno é um filme de que eu gosto muito, porque ele conseguiu-me surpreender no final, mesmo que tenha sido de um jeito ruim.
Vamos a uma breve sinopse: Edith Cushing é uma jovem que sonha em se tornar uma escritora que um dia conhece o baronete Thomas Sharpe e se apaixona por ele. Após a morte de seu pai, por causa de um acidente não bem explicado, ela se casa com Sir. Thomas e vai morar na casa dele. Bem, aqui o negocio começa a ficar interessante porque a casa é uma peça uma construção digna de um filme de terror, da qual eu não conseguia parar de pensar o que essa criatura foi fazer lá, só de ver a hall de entrada bateu aquele desespero que eu voltaria nem que fosse a cavalo para o meu antigo lar, que agora era todinho meu, mas como estamos falando de um filme de terror, claro que Edith iria aceitar morar naquela porcaria de casa.
No filme A Colina Escarlate o cenário é muito bonito, a escada grandiosa com os quadros na parede é de tirar o folego, as folhas que caem pela abertura do telhado faz a gente acreditar que Edward Mãos de tesoura também vive ali. Do lado de fora a argila vermelha misturada com a neve que cobria tudo criava uma paisagem assustadora, pois ela coloria de “sangue” todo o terreno da propriedade. Em termos de criação de cenário esse filme se saiu muito bem. Entretanto, eu achei que a história em si parecia mais um episódio de Criminal Minds e saiu do cinema com aquela sensação de que faltou alguma coisa, eu queria mais. Ultimamente tenho-me questionado bastante sobre o porquê ainda vamos ao cinema?




Mas falando sobre os moradores de Allerdalle Hall, a personagem Edith foi interpretada pela atriz Mia Wasikowska que eu considero uma morta viva desde que interpretou Alice, assim eu acho que ela ficou bem no papel da mocinha que vê fantasmas desde menininha, afinal somente sendo uma sonsa para aceitar morar naquela casa decrepita. Gente não há amor que resista a chuva destruindo a sua chapinha by Taiff.
Apesar das diversas chamadas que passaram no canal Universal eu demorei a perceber que Thomas Sharpe e o Loki eram a mesma pessoa, ou melhor, o mesmo ator. Nos comerciais ele aparece loiro só que em ambos os filmes ele está moreno, acredito que eu já fui bem melhor nisso. O ator Tom Hiddleston, que também tem cara de morto vivo, segurou bem o papel do homem que era capaz de qualquer coisa pela mulher amada, mesmo que a mulher amada não seja uma boa pessoa, ou você mude de ideia no meio do caminho.
Bem, a atriz Jessica Chastain completou o trio de gente esquisita morando sobre o mesmo teto mais estranho ainda. As atitudes dela eram tão bizarras que no meio do filme eu já comecei a matar a charada, mesmo que não quisesse acreditar naquele tipo de história tão pecaminosa. Ops! Soltei um spolier.



A narrativa segue a mesma linha que Del Toro usou em Labirinto do Fauno só que sem a mesma intensidade, quando chegou o final do filme pareceu que o tempo tinha acabado e que era preciso finalizar logo, acho que eles deveriam ter criando um clima mais sombrio para a revelação do mistério da família. Talvez eles tenham se perdido no meio com as cenas de fantasmas que apareciam e falavam sempre a mesma coisa para a pobre Edith. Queridos se ela não entendeu da terceira a deixe descobrir sozinha. Hahahahaha
O filme A Colina Escarlate é um filme com uma fotografia linda, cenários deslumbrantes, uma história interessante, mas que não foi bem desenvolvida no decorrer da narrativa. Ou talvez, o problema seja que eu esperava mais, muito mais do filme.



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ABOUT THE AUTHOR

Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.

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