Series que desprezei por anos, mas agora estou viciada



Medium




Bem lembro me de que esse seriado passava na Warner, e nunca tive a menor vontade de assistir, acho que não curtia muito a cara de dona de casa da Patricia Arquette, ou porque eu tinha outra paixão os irmãos Winchester, mas esse amor acabou assim que Sam voltou do inferno pela segunda vez. Desde quando ir ao inferno virou passeio?
Acontece que durante a minha última férias, quando eu me encontrava pleno dia de ócio deitada sobre o tapete da sala, que eu resolvi assistir essa série. Ela passa as seis da manha todos os dias no canal Universal, e também nos finais de semana, em um horário bem vespertino as 8 da manha, cedo para um domingo lógico.
Ao que o seriado me surpreendeu, fiquei pensando o porque nunca quis assistir ele, sinto que era porque eu considerava ele uma cópia de The Dead Zone com Anthony Michael Hall, puro preconceito. Acho que o fato de ter começado o seriado já nas últimas temporadas me ajudou a tirar a imagem de dona de casa sofrida de Patricia, afinal nas primeiras temporadas ela parece aquela mãe que acabou de descobrir que os filhos incendiaram a casa.
Então eu descobri que o mais legal da serie é justamente o fato de ela ser uma mãe paranormal, porque o estereotipo que temos desse tipo de personagem, são de pessoas excêntricas com graves problemas de socialização, esse era o caso do personagem de Hall, ele passou anos em coma e perdeu parte de sua vida.
Em Medium Allison DuBois e sua família precisam conviver e se adaptar com suas visões e premonições, assim Allison ajuda a policia a solucionar diversos crimes. Ela é uma mãe com três filhas e uma marido engenheiro, que não entende muito sobre os dons da mulher, mas apoia ela em tudo. Em alguns momentos eu acho que ele apoia demais as loucuras esposa, como sair de madrugada para buscar a mulher que foi encontrada caída em um beco sem memória.
Daí que essa convivência da família com os dons de Allison é o que faz o seriado ser interessante, ser um adolescente e aceitar que a mãe não é como as outras deve ser difícil nessa fase, e também perceber que não pode fazer coisas escondidas sem que sua mãe descubra, é o instinto materno elevado a décima potência. Obrigado Deus porque minha mãe é quase normal.
Enfim graças ao Canal Universal que resolveu reprisar a serie, estou tendo a oportunidade de acompanhá-la.



Castle




Tá aí outra serie que eu não dei a mínima durante alguns anos, e que também comecei a acompanhar no meu período de férias, como geralmente nos primeiros dias das férias o meu relógio biológico ainda não entrou no modo vacation, eu permaneço acordando cedo e acabei assistindo alguns capítulos da primeira temporada de Castle. Resultada viciei. Por quê eu não vi isso antes? Mais uma vez por puro preconceito. Ou porque o meu amor por CSI não me permitia inserir mais uma serie de investigação em minha vida.
Caramba Castle é o tipo de escritor que eu quero ser, além de famoso e rico, ao combater o crime ele pode se dar ao luxo de viver experiências, e usar tudo isso para criar os seus personagens, simplesmente o sonho de 99% dos escritores iniciantes. Afinal o que mais você ouve por ai é que “você só consegue escrever com verdade se viveu a vivenciou o que narra”, seria como um workshop da vida real.
O melhor é que das series que menciono neste post, essa é a única que ainda não foi cancelada ou chegou ao fim, e pra ser sincera como ainda estou na terceira temporada não sei como está o seu andamento, mas acredito que está chegando perto do fim.
Por quê eu gosto de Castle? Porque Castle muitas vezes mistura ficção com realidade, apesar de pirar na batatinha, ainda assim ele consegue ajudar com suas ideias um tanto extravagantes. Sem contar que ele é muito charmoso e conhece gente famosa, James Patterson é seu parceiro de jogo, olha que honra, adoro essa brincadeira entre a ficção e a realidade, deixa tudo tão mais interessante.
Ainda não sei em que pé anda o romance de Castle e da policial Kate, mas já devem estar casados assim como os detetives do seriado Bones, e não vou tentar descobrir isso no Google pra não estragar a minha surpresa.
Ok não resisti e já vi no Youtube que vai rolar um casamento, mas quem sabe alguém não atrapalhou no final. Sim eu adoro um drama.



House




Sim eu nunca havia assistido House até o ano passado, e não tenho vergonha de admitir, porque durante anos eu detestava as brincadeirinhas com a doença de Lúpus, e isso ajudou a diminuir o meu interesse pelo Doutor House. DE modo que a cara de louco do ator Hugh Lurie também contribuiu para o meu desinteresse, algo que eu tive certeza quando vi o seriado pela primeira vez. Para depois descobrir que essa é a graça da história.
Um homem que é completamente pirado, e as vezes antiético (bem na maioria das vezes), e mesmo assim brilhante. Sabe aquele tipo de pessoa que você fala “ele é um filha da puta, mas um filha da puta e gênio”, aquela criatura que precisamos engolir porque não podemos ficar sem ele, aliás o miserável sabe disso e ainda se aproveita dessa situação. Bem não encontrei ninguém como House ainda, somente os filhas da puta mesmo. hahahahahahaha
Assim House é personagem perfeito, o tipo de pessoas que algumas vezes sonho em ser, alguém tão genial ao ponto de poder me dar ao luxo de pedir um copo de água extraído da caneca da rainha Elisabeth, só porque precisam de minha genialidade e eu estou a fim de ser FDP.
E o melhor é que agora minha mãe e eu temos o que conversar, como minha mãe e enfermeira eu não conseguia discutir com ela sobre o seu trabalho, mas quando estamos assistindo House eu aproveito pra perguntar tem de errado naquele hospital, e ela simplesmente responde tudo. Hahahaha
Afinal não dá pra ter uma verdadeiro ambiente de trabalho hospitalar quando os personagens precisam parecer bonitos e sensuais. Cadê as luvas, mascaras, assepsia das mãos, não vemos muito disso por lá. Enfim mamys reclama de quase tudo, fico até orgulhosa, igualzinho a filha.
Além do mais, fiz um teste de personalidade na semana passada e descobri que tenho e personalidade do Wilson, mas ainda estou refletindo sobre se isso é bom ou ruim, porque acho que o Wilson suporta demais o House.
Obrigado canais de TV por assinatura pelas intermináveis reprises que vocês nós oferecem todos os dias. Menos o canal TBS porque passar Chaves e Chapolin só pode ser brincadeira né? E de muito mau gosto. Deixa isso para o Silvio Santos e o SBT.



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ABOUT THE AUTHOR

Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.

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