Na última semana uma amiga e eu saímos pra fazer um
programa de menininhas, passeio no shopping, compras, e aquela junk food
desnecessária. Então pra fechar o programa nada melhor que um filme sessão da
tarde, assim pegamos a nossa caixa de lenço, nada de pipocas estou de regime, e
entramos no Cinépolis pra assistir o filme Se Eu Ficar.
Agora vejo que esse nome é bem sugestivo, porque ele
já te prepara para o final do filme, ou falta dele. Também de como eu ficaria
assim que os créditos começassem a subir pela telona. Dessa forma, sai do
cinema com cara de interrogação. E aí? É só isso? Vou ficar esperando pra
saber?! Será que vou saber?
Claro que eu não li o livro de mesmo nome da escritora
Gayle Forman e, até ter visto o trailer do filme na TV nunca tinha ouvido falar
dele também.
Por isso achei que seria um filme adequado para um
passeio a La Jane Austen, só esqueci-me que isso não faz parte da minha
personalidade. Enfim vamos para o nosso romance adolescente destinado há dias
chuvosos.
Logo de inicio, perdi os primeiros 10 minutos
tentando encontrar um rostinho familiar. Gente eu não conheço o povo que fez
esse filme, com exceção da atriz principal que acho que conheço, mas não lembro
de onde. Dando um Google em 3,2 e 1. Ah! Chloe Grace Moretz fez o filme A
Invenção de Hugo Cabret e Dark Shandows, esses dois eu assisti, bem minha
pesquisa para por aqui, não estou preocupada com o restante do elenco.
Chloe interpreta a garota Mia uma adolescente
certinha que ama música clássica, e que tem a família dos sonhos de qualquer
adolescentes, pais jovens e descolados, que deixam os filhos viverem
intensamente a vida, mesmo que seja quebrando a cara. Sem contar que o pai de
Chloe tinha uma banda de rock. Mas a nossa Mia é certinha demais para sentir-se
parte da família. Aqui estava quase dormindo. Esse é o nosso conflito do filme.
Cá entre nós, que se dane o fato de ser diferente, se você tem uma família que
te apoia não importa o tamanho da sua besteira, basta seguir o É o Tchan e por
a tcheca para sambar.
Aí nossa garota introspectiva que se sente fora de
contexto, acaba se apaixonando pelo garoto mais legal do colégio, e ele tem uma
banda de rock igual ao pai dela, sinto problemas psicológicos a caminho, bem
Freud explica esse romance. Então em vez de curtir a “vida adoidado”, Mia resolve
que está sofrendo porque não se encaixa na vida de ninguém. Aqui Freud sai da
sala.
Mas claro que a vida não poderia continuar assim tão
perfeita, por isso nossa menina Mia sofre um acidente de carro com toda a
famíli,a e se torna a única sobrevivente do clã. Dessa forma nós encontramos o
porque do título do livro, Mia precisa encontrar um motivo para continuar viva,
e sair do coma em que está. Nessa parte do filme eu já entendi qual seria o
final e, a partir desse ponto não tinha mais graça né?!
Gostei muito da narrativa utilizada pra contar nosso
romance, o flash back foi bem explorado nesse filme, assim a história ia e
voltava, do passado para o presente, sempre tentando nos mostrar tudo o que
aconteceu nos últimos meses de vida de Mia, afinal a história toda girava em
torno dela.
Como um dos assuntos abordados no filme foi a paixão
pela música, temos algumas canções cools, mas que não consegui captar toda a
poesia, porque o Cinépolis não colocou legendas nas partes musicais, visto que
assistimos ao filme dublado, deixo aqui o meu protesto, e nós os preguiçosos?
Como ficamos?
Também era possível ouvir o barulho da sala ao lado,
o que nos deu a sensação de que estava rolando uma guerra do lado de fora,
outro ponto muito negativo do Cinepolis Parque Shopping Barueri. #prontofalei
O par romântico de Chloe era o ator Jamie Blacklei,
acho que deu pro gasto, afinal desisti de tentar classificar interpretação de
atores de filmes adolescentes, desde que assisti a Saga Crepúsculo. Enfim vou
dar dois sorrisos de Pequenas Misses, já estava com saudades.
Sem graça |
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Sou a Ninfa que trançou as barbas de São Pedro, amarrou os cadarços das botas de Papel Noel, a garota travessa que escondeu o Tridente de Poseidon, e cansada foi dormir sob uma cerejeira ao lado da lebre, que foi deixada pra trás pela tartaruga que andava, depois de um dia criativo.
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